‘‘Os efeitos da guerra nas mulheres são incalculáveis. Perdemos maridos, filhos, irmãos, namorados. Sofremos violações, humilhações, indignidades. Perdemos os nossos poucos haveres. Estivemos em maioria nos campos de deslocados e de refugiados''.
O Centro de Formação Técnico-Profissional de Vilankulo (CFPV), criado pela Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC), na província de Inhambane, graduou, no mês passado, 90 técnicos profissionais.
Mais de duas mil crianças e adultos tiveram, no mês passado, a oportunidade de ter registo civil e de nascimento; atribuição de nuit; teste de HIV e malária; distribuição redes mosquiteiras; obtenção de conhecimento de higiene pessoal e colectiva, educação nutricional, oftalmologia e estomatologia, saúde sexual e reprodutiva; apoio psico-social; kits escolares, entre outros.
Decorreu, esta semana, em Maputo, o Fórum da Malária, um evento que estabeleceu o fim à intervenção unilateral no controlo da malária.
Um grande ganho, um impacto mensurável e inquestionável e auto-estima de centenas de raparigas e mulheres recuperadas, para além de incalculáveis divórcios evitados.
O Movimento Social de protecção da vida que complementa as acções políticas para paz, denominada ”Participação da Mulher e sua Influência na Edificação da Paz e Reconciliação Nacional para Coesão Social em Moçambique”, promove um Encontro Regional de Consulta, na zona Centro, nos dias 05 e 06 de Junho de 2018, na cidade da Beira.
‘’Vamos pôr ponto final aos casamentos prematuros’’ Este é o lema deste ano anunciado pelo Governo para o dia 01 de Junho, Dia da Criança. Na verdade, o sentido do lema enquadra-se perfeitamente nos esforços empreendidos pela FDC ao longo dos seus 24 anos de existência e na luta contra a injustiça social e desigualdade de género, aspectos perpetuados pelos casamentos prematuros e violação contínua dos direitos da criança. No mês da Criança, a FDC congratula-se pelos progressos alcançados na realização e observância dos direitos das crianças em Moçambique. Embora reconhecendo que, por exemplo, a desnutrição crónica, a contração de doenças infecciosas, a inexistência de casamentos prematuros e a desigualdade de género não acabará de um dia para o outro, a boa notícia é que, em muitos Países, as crianças têm conseguido ganhos positivos dia após dia. Estes ganhos, associados com a emergência vertiginosa de movimentos activos em advocacia e activismo pelos Direitos da Criança, vêm alicerçando esses ganhos para que o sentido de desenvolvimento sustentável e pleno da nossa nação se corporize nos próximos anos, com crianças, adolescentes e jovens livres de mortes maternas e infantis preveníveis e com potencial físico e intelectual pleno. O facto de mais da metade da população moçambicana ser criança, adolescente e jovem é, por si, um ganho inquestionável para o país, mas com a persistência dos mais amplos desafios como o casamento prematuro, desistência escolar, Malária, HIV/Sida e desnutrição crónica, este último que afecta o pleno desenvolvimento físico, cognitivo, mental e social da criança será quase que incogitável colher-se frutos desses dividendos demográficos rumo ao desenvolvimento sustentável a curto e médio prazo. Apesar desses enormes desafios, alegra-nos saber que o número de países onde, por exemplo, as raparigas enfrentam graves desigualdades de gênero – definido como tendo menos de três raparigas na escola primária […]
Um grupo de brasileiros, composto maioritariamente por designers, arquitectos, jornalistas, empresários e educadores, liderados pelo Instituto Renato Imbroisi (IRI) e apoiados pela Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC), está em Moçambique, desde o dia 12 do presente mês, para apresentar e promover novas experiências inovadoras de artesanato junto dos produtores da cultura de artesanato moçambicano.
O Fórum de Monitoria do Orçamento realizou, nos dias 23 e 24 de Maio, um workshop que serviu para reflectir, de forma crítica, sobre a organização interna e produzir uma estratégia que norteia as suas actividades de monitoria e advocacia face aos desafios do contexto. ‘’ Para o efeito, vamos buscar mais alianças, trazer mais membros e alargar as temáticas e cobertura geográfica’’, disse uma fonte do FMO.
Manica e Cabo Delgado são exemplos de que mais pessoas podem procurar por cuidados de saúde apropriados, se houver maior sinergia e participação de todos no controlo da malária.