O poder nunca é no individual e nunca se serve a si próprio – Graça Machel

Partilhar este conteúdo

O trabalho da FDC enquadra-se no processo de transformação social que pela sua natureza mexe com estruturas, sistemas e práticas que encerram consigo formas e atitudes que as partes envolvidas expressam no exercício do poder que lhes é conferido seja por mandato, designação ou representação. Na edição desta semana trazemos a estimada e estimado leitor o debate em torno do poder, este conceito mágico que mexe com todo consciente ou inconsciente, mas que leva consigo enorme responsabilidade por ser um valor cuja utilidade reside no servir a outrem e ao bem comum.
Para darmos corpo a estas asserções, temos esta semana as incidências do 14a Congresso Mundos de Mulheres que teve como um dos temas o poder, num painel em que perfilaram figuras de elevado capital social como a activista Graça Machel, as académicas Emilia Nhalevilo e Joana dos Passos e a incontornável pastora do Conselho Cristão de Moçambique (CCM), Felicidade Xerindza. O Congresso decorreu, de 19 a 23 de Setembro, na Universidade Eduardo Mondlane, subordinado ao tema: Feminismos Africanos – Construindo Alternativas para as Mulheres e para o  Mundo, através de um Corredor de Saberes que Cuida e Resiste. O objectivo era criar um espaço de debate amplo, entre diversas personalidades académicas, activistas e organizações feministas a reflectirem sobre a igualdade e diversidade de género. 

Com cerca de 400 intervenções, a conferência teve várias actividades, dentre elas as Mesas Redondas, Oficinárias, Rodas de Conversa, Debates, Exposições, Performances, Instalações e Feiras de Livros e de Gastronomia, entre outras actividades, assentes em 3 grandes pilares nomeadamente a academia, activismo e movimentos sociais ou da sociedade civil incluindo a arte e cultura. 

Ler na íntegra- 14ª Congresso Mundos de Mulheres