Manica prepara-se para receber 1.2 milhão de redes mosquiteiras
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Manica prepara-se para receber 1.2 milhão de redes mosquiteiras
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Sendo endémica em todos o país, a malária continua a ser o principal problema de saúde pública em Moçambique, com uma taxa de prevalência nacional de parasitémia em crianças menores de 5 anos de 44{1a4e51e2a19926db2eaab1bcf154673d0b74297663ea632f824f7b556dd28b8e}.
A FDC, através do seu projecto de aceleração e fortalecimento da qualidade das intervenções do controlo da malária em Moçambique, prevê contribuir para que em 2022, o peso da malária (morbilidade e mortalidade), seja reduzido em 40{1a4e51e2a19926db2eaab1bcf154673d0b74297663ea632f824f7b556dd28b8e} em relação aos níveis observados em 2015; Até 2022 fortalecer as capacidades de gestão do programa a todos os níveis para se alcançar eficazmente os objectivos do plano estratégico; Até 2022, assegurar 100{1a4e51e2a19926db2eaab1bcf154673d0b74297663ea632f824f7b556dd28b8e} de acesso e pelo menos 85{1a4e51e2a19926db2eaab1bcf154673d0b74297663ea632f824f7b556dd28b8e} de cobertura da população com um mínimo de uma intervenção de controle vetorial, em cada distrito do país; e por fim, até 2022, implementar uma abordagem de comunicação para mudança social (CMS) abrangente e eficaz para garantir que pelo menos 70{1a4e51e2a19926db2eaab1bcf154673d0b74297663ea632f824f7b556dd28b8e} das pessoas procurem cuidados de saúde apropriados e oportunos e pelo menos 85{1a4e51e2a19926db2eaab1bcf154673d0b74297663ea632f824f7b556dd28b8e} da população utilize um método de protecção adequado.
No âmbito da prossecução desses objectivos, e dentro do Programa Nacional do Controlo da Malária, a FDC vai distribuir, de 12 a 25 de Agosto do presente ano, mais de 1.2 milhão de redes mosquiteiras para cerca de 2 milhões de habitantes da província de Manica, depois de ter distribuído, no ano passado (2019), em Cabo Delgado, 1.5 milhão de redes mosquiteiras para 2.6 milhões de habitantes.
A distribuição acontece simultaneamente em todos os 12 distritos de Manica. Para isso, será feita de casa em casa, para respeitar o Estado de Emergência e garantir a não propagação da COVID 19 nas comunidades e nas 1571 equipas de distribuição; 3142 (registadores e distribuidores) e 1572 assistentes comunitários.
Com o alcance desta meta, a FDC lança claramente os sinais de estar alinhado com a recente mensagem do director do Programa Mundial da Malária na OMS, segundo a qual “há uma necessidade urgente de combater agressivamente o novo coronavírus, garantindo que outras doenças fatais, como a malária, não sejam negligenciadas”. Devendo assim os países “garantir a continuidade dos serviços de malária no contexto da pandemia, desde que sejam seguidas as melhores práticas para proteger os profissionais de saúde e as comunidades”.
Mas as boas notícias é que as mortes por malária estão a reduzir, de 4 por 100 mil habitantes para 2, e a prevalência não está a aumentar contudo pelo menos 10 milhões de moçambicanos continuam a padecer desta doença todos os anos, grande parte são crianças e mulheres.
