Administrador da FDC diz que “é tempo de agir colectivamente” contra o Coronavírus

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Administrador da FDC diz que “é tempo de agir colectivamente” contra o Coronavírus

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“é tempo de agir colectivamente” contra o Coronavírus
“é tempo de agir colectivamente” contra o Coronavírus

O Administrador da FDC e Bispo emérito dos Libombos, Dom Dinis Sengulane, considera o Coronavírus “um mal contra todos”, o seu impacto “colocou ricos e pobres”, assim como os “materialmente poderosos e vulneráveis no mesmo nível de perigo”. Por isso, apela aos moçambicanos para que creiam em Deus e tenham esperança de que a pandemia será vencida e melhores dias virão            

Como é que a igreja olha para esta doença que está a colocar vários países preocupados e até enfraquecidos em termos de capacidade de resposta?

Olá Paz. É em paz que podemos olhar serenamente para esta situação. Estamos perante uma situação de termos um inimigo invisível e, por isso, a solução não consiste em tentar abater o inimigo, mas em proteger as pessoas, fazer com que o inimigo não chegue onde as pessoas estão. Precisamos reconhecer que, na verdade, estamos perante um fenómeno que não faz parte dos planos de Deus. Não é vontade de Deus. Deus não quer ver os seus filhos a morrerem prematuramente, sem qualquer preparação e, sendo assim, nós temos de reconhecer que tudo quanto podermos fazer estamos a colaborar com Deus em restaurar um ambiente em que as pessoas morrem sim, mas ordeiramente. E qualquer praga, qualquer epidemia, muito mais uma pandemia é contrária à vontade de Deus. Ninguém deve ficar indiferente, temos de ver como garantir que os filhos de Deus são protegidos. Que este mal não nos atinja. Que este mal não deixe marcas tão profundas, porque o sofrimento que está sendo causado, o impacto parece que poderia deixar marcas extremamente dolorosas e chocantes para a nossa geração. Estamos perante um mal cuja origem não sabemos. Não podemos dizer que que vem porque o fulano fez isto ou fez aquilo. É um mal que é contra todos nós. Colocou ricos e pobres, os materialmente poderosos e os que são completamente vulneráveis no mesmo nível de perigo, podem ser atingidos a qualquer momento. Então, estamos a ver uma situação em que estar, por exemplo, a pensar que talvez amanhã tenho que fazer alguma coisa ou mais tarde. É para fazer alguma coisa agora. É tempo de agir é agora e quem deve agir é cada um de nós individual e colectivamente.

Olhando para a reposta do Governo, ao declarar o Estado de Emergência, agravando as medidas de distanciamento social e restringir a determinado nível a circulação de pessoas, que respostas podem ser dadas a certos grupos populacionais que são muito mais vulneráveis, dada a sua condição económica desprovida de recursos para prover mantimentos e as que dependem de a cada dia fazerem-se à rua ou ao mercado para garantir o sustendo das suas famílias?

Temos ouvidos pessoas, e reconhecemos que esta é a realidade, que dizem que se forem de acordo com aquilo que o Ministério da Saúde e o Governo dizem, o segundo estado será pior do que o primeiro. Em outras palavras, o seu ganha-pão está em causa e quando dizemos ganha-pão não estamos a falar apenas daquela pessoa, porque, afinal, quando se fala de números estes não são vazios, são caras e chefes de família: mãe, pai, tio filhos e irmãos. E são essas pessoas que precisam de ser salvas, e não 20 como um número abstrato. Sendo assim, o convite perante nós é de que as soluções que são legitimamente e responsavelmente apresentadas perante a sociedade devem ser tais que o nosso segundo estado não seja pior do que o primeiro como dizia Jesus. Por outras palavras, localizarmos e contextualizarmos as soluções de tal maneira que o que talvez se pode fazer em determinada cidade, noutra cidade ter que ser feito doutra maneira dada a realidade dessa cidade em particular. Nós sabemos que no nosso país há pessoas que quando recitam “Pai Nosso” dizem “o pão nosso de cada dia” não é uma expressão, é uma experiência. Só temos o pão para o dia de hoje, aquilo que comprarmos hoje, temos que comer hoje e amanhã vamos fazer o mesmo exercício. E de onde é que vem? Vem do pouco carvão que vendi, vem do transporte que fazemos para determinada pessoa. Então, como garantir que as pessoas que têm o pão de cada dia continuem a tê-lo sem prejudicar o compromisso de todos nós. A sobrevivência de uma pessoa deve ser incluída na sobrevivência de todos nós como uma sociedade. Este tempo deve ser visto como uma oportunidade de elevarmos para todos nós um certo nível de vida. Podemos ter que desenvolver um certo estilo de vida. Por exemplo, há bairros onde as pessoas têm falta de água para beber e gostariam, certamente, de ter lavar as mãos para evitar que tenham doenças. Como garantir que, de facto, em todo o sítio tenhamos água lá disponível para beber. Como garantir que as nossas escolas, as nossas igrejas, os nossos hospitais tenham espaço para as pessoas se movimentarem. Este é tempo de dizermos que esta é uma oportunidade para um novo começo na nossa vida como uma comunidade. Fomos todos postos em pé de igualdade, mas temos de reconhecer a vulnerabilidade. Todos somos vulneráveis. Então, como compartilhar esta nossa vulnerabilidade de tal maneira que todos subamos para um nível um pouco mais seguro, um nível em que nossa dignidade humana esteja lá salvaguardada. Esta é a minha maneira de ver a agenda perante nós nos dias de hoje.

Todos nós somos vulneráveis, uma realidade que assusta. Que mensagem de conforto deixa para as famílias?

A mensagem que nós temos é de que primeiro este mundo tem dono. Fomos criados por alguém a quem nós chamamos Deus, e ele nos colocou nesta época da história da humanidade. Dotou-nos de inteligência e capacidade de viver com dignidade. Em resposta a esta situação que vivemos hoje, somos chamados primeiro s reconhecer que é Deus quem colocou cientistas, aquelas pessoas que reconhecendo a vinda de um mal procuram, de alguma maneira, como preveni-lo. Vamos todos participar na implementação das medidas de prevenção, aquelas que têm sido ditas e que já todos conhecemos e outras que são locais. É Deus quem ilumina estes cientistas e as suas constatações são divulgadas entre nós através do Ministério da Saúde e outros intervenientes. Vamos colaborar com eles porque eles são colaboradores com Deus. Por outro lado, vamos ser solidários. Fomos forçados a ficar nesta vulnerabilidade comum mas vamos ser solidário, reconhecer que se alguém veio de um determinado sítio não é ele a causa do mal que nós temos. E como é que eu posso ser o veículo da paz, o veículo da cura, da prevenção e da mitigação da situação que nos rodeia. E apresentarmo-nos perante Deus em oração. Temos muitos exemplos de situações semelhantes a estas: pragas, enfermidades de várias ordem e conflitos. Quando aqueles que acreditam em Deus se uniram, oraram, arrependeram-se e escutaram a palavra de Deus houve uma intervenção divina. Então, Deus está pronto para intervir em Moçambique para abençoar e fazer prosperar aquelas iniciativas que têm sido difundidas. Aqueles que por ventura tenham as dificuldades de que temos falado, abertamente que digam que o problema e a sugestão. Não fiquem calados. Ninguém deve se ver como irrelevante, qualquer ideia que tiver deve compartilhar porque este Moçambique é dele e foi criado por Deus. Deus está sentado em Moçambique como um motorista e sabe que no carro que conduz chamado Moçambique estão os seus filhos, que devem confiar nele e vamos desaguar no destino que todos queremos. A eliminação do Coronavírus não é só contornar, é bom as pessoas não pensarem só na sua salvação. Estas causas que por ventura forem encontradas vamos lidar com elas a fim de eliminar este nosso grande inimigo. Eliminá-lo porque estamos protegidos. Esta protecção deve ser compartilhada e ninguém deve ficar de fora.

Fonte: Texto Extraído Originalmente do Jornal ”O País” (Olivia Massango)

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