Elevar o nível de inclusão dos jovens na vida sócio-económica das suas comunidades, melhorando o acesso a oportunidades de emprego, através da formação técnico-profissional. Cursos Administrados: Electricidade. Canalização. Ladrilharia. Serralharia. Carpintaria. Restaurante e Bar. Recepção e Quartos. Construção Civil.
”O SABER FAZER”
O índice de desemprego é alto em Moçambique e atinge principalmente os jovens que pretendem ingressar no mercado de trabalho pela primeira vez. O acesso ao emprego formal é cada vez mais difícil, sobretudo para os jovens que são a maioria da força de trabalho activa no país. Para melhorar esta situação, a política nacional deve incidir sobre a remoção das principais barreiras de acesso ao emprego pelos jovens, tais como a formação técnico-profissional e outros.
Neste contexto a FDC contribui, de forma modesta, na formação de curta duração para jovens assim como facilitando as iniciativas empresariais e auto-emprego dos graduados.
O resultado final é ver elevado o nível de inclusão dos jovens na vida sócio-económica das suas comunidades, melhorando o acesso à oportunidades de emprego, através da formação técnico-profissional.
Jovens com formação
Com emprego formal
Com auto-emprego
Num país como Moçambique, onde o acesso ao ensino constitui um grande desafio, sobretudo ao nível das zonas rurais, os jovens precisam de encontrar formas alternativas para o acesso ao conhecimento; desenvolver as suas capacidades e melhorar as suas atitudes ou comportamentos, com objectivo de aumentar a renda familiar e participar no desenvolvimento sócio-económico da sociedade.
TESTEMUNHOS
Já trabalhei no Beach Lodge e actualmente estou na Hotel Dona Ana como técnica de manutenção. Esforcei-me bastante para chegar onde cheguei e sinto-me empoderada e financeiramente independente. Agradeço a FDC, em particular ao formador João Mateve.
Desde que graduei em 2014 já fiz mais de 50 obras. Tive igualmente o desafio de construir a lage da casa do meu pai. Foi a primeira lage que fiz após a minha formação. Acho que a minha disciplina e o meu talento levaram-me a acumular dezenas de obras e missões de grande complexidade, que me fizeram contratar mão de obra de especialidades diferentes. Hoje chego a empregar mais de 10 trabalhadores.
O poder de mudar o mundo começa com a capacidade de acreditar em si mesma e as raparigas devem manter sempre isso em mente
Tornei-me a primeira trabalhadora da ‘’Open Low e actualmente não passamos de 10. Ser a minoria coloca-nos num estado de constante stress, onde precisamos de provar por que estamos na posição em que estamos. A masculinidade tóxica associada a desigualdade de género fazem-me investir parte da minha vida profissional provando que sou tão qualificada quanto meus colegas e que sou elegível para cargos mais elevados.... Enquanto eles investem seu tempo para melhorar e ter sucesso, eu invisto o mesmo ou mais tempo provando constantemente minhas qualificações.”