Organizações da sociedade civil a nível nacional reuniram-se no passado dia 14 de Maio, em Maputo, para discutir entre outros o “Papel da Sociedade Civil na Monitoria da Gestão do Fundo Soberano de Moçambique ”. O encontro, promovido pela FDC – Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade, Forum da Sociedade Civil para os Direitos da Crianca – ROSC e Fundação MASC, contou com a presença de várias redes e plataformas do país e permitiu reforçar o papel fiscalizador das organizações e definir estratégias de articulação com o Comité de Supervisão do Fundo soberano de Moçambique.
“ Este é um momento decisivo. A sociedade civil tem de estar preparada para garantir que os recursos naturais realmente beneficiem os moçambicanos” , afirmou Estrela Charles, representante da FDC no comité de sociedade civil de supervisão do Fundo.
Durante o evento, discutiu-se o quadro legal do fundo, as receitas provenientes da indústria extractiva e mecanismos de participação cidadã. “ A fiscalização não é apenas uma tarefa técnica — é um direito cívico. E esse direito começa com conhecimento e articulação”, defendeu Benilde Nhalivilo, representante do ROSC.
O evento culminou com a produção de recomendações para uma agenda comum de advocacia e monitoria, reafirmando o compromisso da sociedade civil com a transparência e o desenvolvimento sustentável de Moçambique.