Melhoramento de alimentos pode reduzir a desnutrição crónica
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Apostar no valor nutricional e medicinal das hortícolas, frutas e tubérculos, bem como a introdução de técnicas de processamento e promoção do seu consumo, pode minimizar a desnutrição aguda em menores de cinco anos no país.
Este posicionamento foi defendido hoje, em Boane, por Zélia Menete, Directora Executiva da FDC, durante a cerimónia de abertura de formação de voluntários que trabalham com crianças órfãs e vulneráveis e suas famílias.
Estão a ser capacitados, neste âmbito, mais de 50 activistas das províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Manica e Nampula, que serão munidos de conhecimentos prático sobre técnicas melhoradas de produção, processamento de hortícolas, frutas e tubérculos.
A ideia enquadra-se no âmbito do projecto de Fortalecimento dos Comités Comunitários de Protecção da Criança (CCPC), a ser implementado pela FDC com apoio do UNICEF.
Segundo Zélia Menete, o programa de capacitação visa transferir tecnologias nas áreas de produção, processamento, consumo e saúde, de forma a garantir segurança alimentar e nutricional das crianças órfãos e vulneráveis através dos CCPC.
A fonte disse ainda que no fim destas actividades formativas, os formandos devem ser capazes de fazer a réplica dos conhecimentos adquiridos, nas suas comunidades. ”Eles devem ser capazes de conhecer os alimentos recomendáveis para crianças; identificar e reconhecer casos de desnutrição aguda”, disse Zélia, dando exemplos de bata-doce e outras culturas.